quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

PARABOLA DO ESPELHO

          Era um vez um espelho que após ser utilizado,por bastante tempo,foi encostado num canto de um quarto de despejo.Já havia decorrido muito tempo em que ele estava lá,sozinho,empoeirado e sem utilidade.Esta situaçao já estava provocando nele um certo enfraquecimento de sua altoconsciencia e identidade.
Pergunta-se:
_Quem sou?
_Qual a minha fisionomia?
_Por que existo?
_Para quem existo?
          Mas algo de estranho estava acontecendo pois não conseguia responder a nenhuma dessas indagações sobre si.Isto o deixava vazio,triste e muito solitário.Certo dia,entra naquele quarto de objetos encostados,uma pequena criança correndo pra lá e pra cá e cuja curiosidade a leveva a mexer em tudo o que encontrava.Percebendo esta movimentação,esta quebra do silêncio rotineiro,o espelho sentiu uma vibração e após saboreá-la e deixa-la tomar conta de sua superfície,empoeirada,a identificou como sentimento de presença.Começou a perceber que em si,algo renascia.
          Com a vivacidade,que lhe é própria a criança remexia em tudo aproximando-se sempre mais do esconderijo do espelho...O espelho por sua vez sentia-se próximo de alguém...e esta realidade estava sendo para ele muito boa!
          _O que está se passado comigo?_perguntava o espelho.
          _Esta presença está me devolvendo emoções perdidas e outras nunca vivenciadas...Sinto acordar em mim: vida,sentimento,memória...
Recuperava-se bem devagar e profundamente,quando afinal foi tocado.A criança estava ali,agarrada ao espelho,curtindo,entre risos e admiração,sua face refletida nele.Olhava-se de todos os ângulos,fazia caretas,dava gargalhadas, abria e piscava os olhos,movimenta-se com liberdade.
         Atônito,feliz,surpreso,o espelho que já renascia ao perceber apenas a presença de alguém,agora sente a certeza,o gozo e o compromisso de se ter reencontrado.

UMA HISTORIA DE AMOR


       Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: A alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros. Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o AMOR cuidou para que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:
_Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o AMOR não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha. Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda. Estava passando a riqueza e ele disse: - Riqueza leva-me com você. Ela respondeu:  -Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber. Passou então a vaidade e ele pediu: -Oh! Vaidade leva-me com você...
-Não posso vai sujar meu barco. Logo atrás vinha a tristeza. -Tristeza, posso ir com você?                       -Ah! AMOR estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o AMOR chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o AMOR começou a chorar. Então passou um barquinho,onde estava um velhinho e ele então falou: -Sobe, AMOR, que eu te levo.O AMOR ficou radiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho.Chegando ao morro alto onde estavam os sentimentos,ele perguntou à SABEDORIA:      -Sabedoria,quem era o velhinho que me trouxe aqui?Ela respondeu: O TEMPO. -O tempo? Mas, por que só o tempo me trouxe aqui? -Porque só o tempo é capaz de entender um grande AMOR.

(autor desconhecido)

A onça e o bode


          Havia em uma floresta um bode e uma onça. A onça andava de um lado e de outro,o tempo todo.A sua casa era uma floresta,muitas vezes ele parava e pensava:tenho que ter um lugar fixo para morar,vou fazer uma casa.E da mesma forma havia um bode que sem rumo na vida,decide fazer uma casa,pois,precisa de um lugar para morar,para se proteger das feras.Assim,sai andando a procura de um lugar ideal para a construção,encontrando o lugar,disse: Já vou vir aqui,amanha bem cedinho,limpar este lugar,tudo direitinho.E foi-se embora,dizendo: Amanha eu venho e faço o alicerce.Então,a onça andando,encontra o terreno limpo,ah!Deus ta me ajudando. Depois, de manha faço o alicerce.
          No dia seguinte, o bode veio e fez o alicerce e se foi embora.Depois faço uma parede.No outro dia, a onça chega e disse:Deus esta me ajudando,já fiz a primeira parede e ,amanha eu faço a segunda,pois,estou muito cansada hoje.Então chega o bode:Nossa Deus esta me ajudando,já está pronta a primeira parede.Assim ele fez a segunda parede  e disse:Estou muito cansado,depois de amanha eu voltarei e faço a terceira parede.
          No outro dia a onça chega e diz:Deus está me ajudando,já tem a segunda parede.E  foi-se embora descansar,Volto depois de amanha para fazer a quarta parede.No outro dia, o bode chega e assustado,diz:  Deus esta me ajudando,já fez a terceira parede.Assim faz a quarta parede, e vai embora,dizendo:Depois de amanha,coloco as janelas.
          No dia seguinte,chega a dona onça e diz:Deus está me ajudando.E colocou as janelas e foi-se embora,descansar,dizendo:Depois de amanha,coloco as portas.Mas no dia seguinte,chega o bode e diz: Nossa Deus está me ajudando.E assim ele colocou as portas e disse:Depois de amanha eu coloco as mobílias.Mas no dia seguinte,a dona onça chega e diz: Nossa, Deus esta me ajudando.Então, ela colocou toda a mobília e disse:Depois de amanha eu venho de mudança.Mas, no dia seguinte, chega o bode,com um beliche,já de mudança e diz:Deus está me ajudando,a casa já está toda mobiliada,e assim ficou morando lá.No dia seguinte,chega a dona onça pra morar e leva um baita de um susto!                                         
_Seu bode, o que esta fazendo na minha casa?
_Não, dona onça, a senhora está enganada, essa casa é minha, fui eu que construí!
E a onça intrigada, diz:
_Não, seu bode, fui eu quem a construí!
_Ah! E então é por ISO que eu chegava e via que alguém estava me ajudando e pensava que era Deus. Então foi nós dois que a construímos.Vamos morar juntos e combinar quem vai dormir na cama de cima e quem vai dormir na cama de baixo.
Sendo achem,a dona onça disse:
_Eu durmo na de cima e o senhor na de baixo.
Mesmo com medo da onça,o bode concorda.
          A noite chega e cada qual vai pra sua cama.
          Há que surpresa tiveram a noite.A cama da dona onça cai,e muito assustado, o bode levanta e começa a correr ao redor da casa,com medo da onça.
Da mesma forma,a dona onça,se assusta e começa a correr em volta da casa com medo do bode.
E assim um vive correndo do outro,até hoje. 

sábado, 22 de janeiro de 2011

O AMOR

 Um sentimento do qua não seriamos nada sem ele.
 Quando estamos perto deste verdaeiro amor ,sentimos a diferença da paixão .
    Ele nos faz notar as pequenas diferenças e descobrirmos as maiores de todas
as belezas são as menores de todas as raridades.
            TE AMO.